sábado, 6 de novembro de 2010

poesia no cemitério

lembra

que a gente não precisa dos outros pra ser feliz,
mas que é bom quando tem alguém
que a gente também quer
ansioso pra nos ver
é bom sim.

não é o meu caso hoje,
pelo menos não tenho que lidar
com aquelas coisas
que vem quando esse frenesi todo acaba.

muitas vezes
a gente não acredita no fim,
faz força pra ter de volta aquilo tudo.

se atrapalha, faz coisas e nem se liga.

mas tudo isso faz parte do aprendizado da vida,
de lidar com as emoções, o sentimento de raiz
não relacionado a alguém ou alguma coisa;

é assim porque quando é intenso, invariavelmente
provoca um rebuliço interno
e tá ali, impregnado
só por isso.

mas se a gente vive
troca, aprende
e consegue se ver e deixar livre quando essa parte acaba.

uma hora ela volta e volta diferente.

é preciso muita disposição pra crescer juntos,
nós estamos sempre mudando.

andar a dois muitas vezes limita
a velocidade e, ou, o alcance dos nossos passos.

e assim vai...


'we no /spike/americano' - yolanda be cool


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

em caso de dor ponha gelo, mude o corte de cabelo, mude como modelo. vá ao cinema, dê um sorriso ainda que amarelo esqueça seu cotovelo.

se amargo foi já ter sido, troque já esse vestido, troque o padrão do tecido. saia do sério, deixe os critérios. siga todos os sentidos, faça fazer sentido.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

[...]a utilização de diversas técnicas diferenciadas torna a televisão sofisticada, atual, moderna. ao expressar ou recriar, seja qual for o meio, um estilo de vida diferente da maioria, ao agregar valor a um produto qualquer, por meio de recursos visuais bem desenvolvidos, há sempre a tendência de tirar o ser humano de seu meio real e levá-lo para outra realidade. estaremos cercados de sombras, expostos em realidades estranhas às nossas, fornecendo visões deturpadas de vida para muitos, vendendo a idéia final do conceito superior, defendido como a verdade absoluta dos praticantes da profissão.[...] e blablabla

- teu nome é...

- a tua contribuição foi muito boa, mas... qual é teu nome mesmo?

- ah! tu queria falar algumas coisa, tu és a...

ALINE! (é incrível a capacidade que as pessoas tem de não se enxergarem mais)


'cala boca pensamento; cala a boca se não te enfio uma faca!'- homer simpson



'eu ia pra groelândia. [...] sei lá, é longe e é bem frio cara.'